O texto a seguir é uma reflexão muito bem elaborada pelo meu amigo Fernando Cardoso*
Crédito da Imagem: blog no gabinete |
Ouvindo e lendo sobre Zaqueu, o publicano:“E,
correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar
por ali.” Lc 19:4. Pensei.
Corre, correndo, corrido, correria, corriqueiro, talvez estas
sejam palavras mais comuns em nossos dias; é bem verdade, que não é algo só deste
século. A vida está um corre-corre.
Há quem corre para o trabalho, ou do trabalho. Há quem corre para casa; em
casa; pela casa; da casa. Há quem corre na rua. Há quem corre atrás. Atrás de
dinheiro; atrás de fama; atrás de outros; para os outros e até dos outros. Há
quem corre para frente: da TV para não perder a novela; o filme; a comédia; o
noticiário, e coisas semelhantes a estas. Para frente dos problemas; para á
frente com os seus propósitos. Há quem corre para as coisas secundárias. Há
quem corre para salvar. Há quem corre para pedir perdão, ou corre para não
pedir. Há quem corre e chega para falar. Há quem corre e chega, mas prefere
ficar quieto. Há quem corre para abraçar. Há quem corre para visitar. Há quem
corre por correr. Há quem corre por não querer perder. Há quem corre para ser.
Há quem corre para ter. Há quem corre por já ser. Há quem corre rápido. Há quem
corre com paciência. Há quem corre pela paz. Há quem corre pela guerra. Há quem
corre pela impaciência. Corre. Socorre. Não escore.
Mas é bom saber que quem corre, não ignore. Ignorar o que? Talvez
pergunte alguém. Ignorar que não está correndo sozinho. Ignorar, que quem
corre, pode ficar para traz, mas não quer dizer que parou de correr. Ignorar,
que aquele que corre, corre porque tem objetivos. A maneira como corremos pode
nos fazer ser conhecido como: alguém que corre e chega, ou como alguém que
corre e não chega. Paro para pensar sem correr: porque alguns não correm mais?
Não correm, por que corriam pelos outros. Não correm, por que pararam de
correr, sabendo que poderiam ter continuado. Não correm, por que foram
duramente bloqueados. Não correm, por que escolheram não correr mais. Não
correm, por que se sentaram. Não correm, por que se acomodaram.
Paro de correr com os pensamentos sobre “corre”, para ir ao
“x” da questão. Estamos correndo, para Deus? De Deus? Com Deus? Em Deus? Talvez
alguém corra, e pergunte: Deus fala com quem está na correria?
Ouça: “Então o SENHOR
me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para
que a possa ler quem passa correndo.
Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e
não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Eis que
a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.”
(Hc 2:2-4). Este “outdoor” é irremovível. Deus tem uma obra maravilhosíssima á
fazer na sua vida!
Corre pela tua vida. Corre pelos seus. Corre pelas coisas
primárias. Corre pelo Primeiro e Último. Corre para a vontade de Deus. Corre
para Jesus, Corre á Jesus, Corre com Jesus. Corre, para buscá-lo. Corre, para O
ver. Corre, para conhecê-lo. Corre, para se entregar. Corre, para servi-lo.
Corre. Zaqueu correu adiante. Corre adiante, para não viver a amargura eterna
do “distante”.
*Fernando Cardoso é evangelista na Igreja Assembléia de Deus e estudante de pedagogia. Há vários anos desenvolve trabalhos com adolescentes, além de ser professor nato de Escola Bíblica Dominical.
Palavras sabias, caro amigo. Que Deus continue lhe enchendo de sabedoria, sempre.
ResponderExcluirCorrer sempre. Correr para cumprir seus intentos, assim como o espermatozoide para encontrar o óvulo, assim como o soldado para dar a notícia do fim e da vitória na guerra, todas tem um ponto de inicio e um final. Não necessitamos saber onde será o final, mas necessitamos saber que a corrida deve ser cumprida. Seremos todos recompensados por nossos louros e cobrados por nossas derrotas, mas devemos seguir: Amando acima de tudo a todos, indistintamente, assim como nos fora ensinado. Sejam sempre abençoados todos aqueles que correm e buscam seu final na messe de Senhor.
ResponderExcluirMinha gratidão ao meu mestre Prof. Maxuel. Minha estima aos Profs Agnelo Ramalho pelos acréscimos.Mês de sucesso.
ResponderExcluirObrigado Fernando pela colaboração!
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